quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O ESPÍRITO DE ENFERMIDADE

Nossa vida é normalmente pontilhada por estados de saúde que se alternam.

Em certas horas estamos com todo o vigor físico, emocional e intelectual.

Em outros momentos estamos com alguma dor de cabeça, cansaço, mal-estar, má disposição, e até mesmo distraídos e desmemoriados.

Isso é normal na vida de cada um de nós, e tem a ver com a necessidade periódica de reposição de energias e nutrientes que são gastos de tempos em tempos.

Existe um método matemático de razoável precisão para determinar quando estaremos bem ou mal dentro de biorritmos físico, emocional e intelectual.

Longe de ser mera crendice, esse método matemático realmente funciona e nos ajuda a detectar precocemente quando serão os nossos períodos ideais e quando serão aqueles contra os quais devemos nos acautelar.
Quando bem usado pode ser de grande valia, especialmente em ambientes corporativos, em locais de trabalho.
Quando mal usado, constitui-se - da mesma forma que o horóscopo, o tarô e outras artes divinatórias - em mais uma prisão das quais já fomos libertos pelo Evangelho das Boas Novas e para as quais estaremos tentando retornar.

Contudo, um bom número de pessoas tende a dar maior ênfase aos períodos normais de deficiência biorrítmica, assumindo um estado patológico perene.
A esse estado de espírito costuma-se chamar de "espírito de enfermidade".
Ele nada tem a ver com o Espírito, ou com uma Alma, mas sim com uma essência sutil, que se manifesta aos poucos e pretende se instalar na mente do ser humano.

Muito pior que o estado de enfermidade, esse "espírito de enfermidade" uma vez instalado, dificulta a cura do estado patológico propriamente dito.
Pessoas que apresentam esse "espírito" de uma forma notória e visível são chamadas de "hipocondríacas".
São reconhecidas pelo fato de conversar apenas sobre suas doenças, acidentes, enfermidades as mais diversas, e de desfilar cicatrizes como se fossem troféus.

Há porém aqueles que nutrem tal "espírito" secretamente, em seu íntimo.
Assim como os espíritos que residiam naquele endemoninhado Gadareno, esse tipo de "espírito" não pode ser doutrinado, e com ele não existe a possibilidade de diálogo.
Para expulsá-los, o Mestre recomenda "jejum e oração".

Vejamos o que significa na prática essa recomendação:
Não se deve fazer jejum apenas por fazer, ou porque alguém disse que "é bom", que "faz bem" ou que "é mandamento".

Nada disso! O jejum traduz-se na busca do domínio sobre o próprio corpo e sobre a mente, e é apenas um exercício, um veículo, uma ferramenta para que o consigamos.
Não se pratica jejum apenas para pretensamente "agradar a Deus".
Não se deve induzir ninguém a praticar o jejum.
Contudo, praticá-lo de forma saudável é um excelente exercício.

Muitos não percebem, mas o principal elemento de qualquer oração é exatamente a comunhão com o Deus-Pai e não as repetições ou o sacrifício de orar de joelhos ou de qualquer outra forma em especial.

Sem comunhão, a oração pode tornar-se totalmente nula.
E a fé somente se manifesta debaixo da comunhão, e não de outra forma qualquer.
Dessa forma, "jejum e oração" para um cristão de verdade tem uma conotação muito mais profunda do que possa parecer.
Cada um deve expulsar os seus próprios "demônios", e não ficar esperando para que alguém o faça em seu lugar.

Cristianismo é prática, e não mera contemplação mística.

O Senhor nos arregimentou para um "exército" forte e vitorioso, do qual Jesus o Cristo é o capitão.
É ele o nosso único oficial superior, já que em tal "exército" não existem outros postos como generais, coronéis, tenentes, sargentos, etc.
Apenas nós os soldados, e Jesus Cristo, o Capitão.

Mesmo que dependamos de tratamentos médicos ou de intervenções cirúrgicas, a fé deve estar em primeiro lugar em nossos corações e em nossas mentes.
Não devemos permitir que pensamentos negativos sequer cheguem perto de nós, quanto mais que façam morada em nossos corações e mentes.
Se não nos curarmos a nós mesmos, será muito mais difícil curar a outros.

A CRISTANDADE TEM SIDO INFIEL - 8a. PARTE

NÃO SÃO CRISTÃS

Não, nem as nações nem as igrejas da cristandade eram, nem são cristãs.
Não são servos de Deus.
A palavra inspirada por Deus diz deles: 'declaram pubicamente que conhecem a Deus, porém suas obras o repudiam, porque são detestáveis e desobedientes, e não-aprovados para boa obra de nenhuma espécie.' (Tito 1:16.)
Jesus indicou que a religião falsa se poderia identificar pelo que produzisse, pelo seu fruto.
Ele disse: 'Guardai-vos dos falsos profetas que vêm até vós em pele de ovelha, mas por dentro são lobos vorazes. Por seus frutos os reconhecerão. Toda árvore boa produz fruto excelente, mas toda árvore podre produz fruto inservível; Uma árvore boa não pode dar fruto inservível, nem pode a árvore podre produzir fruto excelente. Toda árvore que não produz fruto excelente deve ser cortada e lançada ao fogo. Em verdade, pois, por seus frutos serão reconhecidos'. (Mateus 7:15-20.)

Assim é que, por seus ensinamentos e por seus feitos, as religiões da cristandade têm demonstrado que sua afirmação de que crêem na Bíblia, temem a Deus e são cristãs, é uma mentira.

Este artigo prosseguirá, sob o título
"TÊM SIDO INFIÉIS A DEUS E À BÍBLIA"