Vivemos em um país cujo governo é laico, isto é, cujo comando não sofre influência de nenhum segmento ou filosofia religiosa, e onde, ao mesmo tempo, é permitido a todos os seus cidadãos professarem qualquer credo religioso.
Em "qualquer credo religioso" inclui-se obviamente a não-crença em qualquer religião.
Quem não tem uma religião é comumente chamado "ateu", embora essa designação nem sempre esteja de todo correta, pois o verdadeiro Ateu é simplesmente aquele que não acredita na existência de Deus.
Ser Ateu portanto, implica tão-somente a "não acreditar" na existência de uma forma de divindade que possa reger todo o universo.
Essa descrença se dá a uma série de motivos, todos de foro íntimo, que não merecem nenhuma análise, pois muito poderíamos errar em nossa procura de uma definição genérica.
Cada Ateu exerce seus direitos e prerrogativas de ter conceitos próprios sobre a criação, evolução e manutenção do universo, mas o mais importante é que, sendo um cidadão pleno, tem igualmente o dever de respeitar as opiniões alheias.
E os verdadeiros Ateus o fazem de bom grado, sem titubear.
O grande problema do ateísmo não é o "não acreditar em Deus", mas é a falsa militância atéia.
Não há nada de errado em ser Ateu de forma legítima, porém militar contra qualquer ciência, contra qualquer credo, contra qualquer religião de forma gratuita não é de forma alguma "ser ateu", porém um mero contencioso.
Em geral tais pessoas são até mesmo egressas de lares cristãos contra os quais se voltaram, e passaram a fazer deboche das crenças alheias.
Acham-se no direito de escarnecer e debochar de quem não acompanhe suas filosofias desprovidas de fé ou de razão.
Aquele que se considera Ateu mas guarda intuitivamente os preceitos do Cristo pode não ser um "religioso", mas age rigorosamente como deveria agir um Cristão legítimo.
Aquele que se diz ateu apenas para criticar, ridicularizar, atacar e condenar a sociedade é um falso ateu, e sua militância não é legítima.
Por outro lado, também é descabido que os "religiosos" ataquem os Ateus, sob a presunção de que eles "não tem Deus no coração".
O Deus que professamos sonda os corações, e não a aparência. Portanto, é possível e até mesmo provável que haja algum Ateu que tenha maior merecimento que a maioria dos que se dizem religiosos.
Exercer crítica e julgamento sobre nossos semelhantes não são ações aprovadas pelos ensinamentos do Cristo.
Um blog que pretende dar nova visibilidade e entendimento à mensagem de Cristo, fora dos aspectos comuns às doutrinas religiosas. Vamos aprender juntos o que o Cristo realmente nos ensinou.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
domingo, 4 de agosto de 2013
A EVIDÊNCIA DE NOVAS LÍNGUAS
Há uma certa confusão quando se trata dos assim-chamados "dons de Deus" e da "evidência de novas linguas".
Primariamente, teremos de concordar que todo dom voltado para a prática do bem, da união e da justiça provém certamente de Deus: Um de nós tem o dom de cantar, de tocar um instrumento, outro de ministrar, de ensinar, de apaziguar, de unir, de acalmar, de orientar, de fazer entender, de curar, e assim por diante.
Cada um de nós tem certamente um ou mais dons que a nós foram dados por Deus.
E cada um individualmente tem de granjear os talentos que lhe foram confiados, de forma a que dêem bom rendimento, bom fruto.
Quanto às "novas" linguas, temos de considerar que tais linguas deverão ser novas para nós, e não para nossos ouvintes.
Durante a assembléia de Jerusalém os discípulos falavam em suas próprias linguas de origem, e eram ouvidos pelos diversos estrangeiros como se fosse na linguagem própria de suas nações.
Diferentemente de balbuciarmos palavras ininteligíveis, é daquela forma que se manifesta o verdadeiro dom de falar em "novas" linguas.
O apóstolo Paulo esclarece tal situação, ao explicar que quando houver alguém falando em lingua estranha, que haja intérprete.
Sem um intérprete, não há edificação para a Igreja, pois ninguém entenderá nada, e aquele que pela palavra edifica, estará edificando unicamente a si mesmo.
Ninguém deve ter dúvidas quanto a isso: TODOS NÓS temos dons provenientes de Deus.
Entretanto, alguns desses dons estão propositadamente ocultos, para que não recaia sobre nós nenhuma jactância, para que não pensemos que somos superiores aos demais participantes desta ou daquela igrejas.
Primariamente, teremos de concordar que todo dom voltado para a prática do bem, da união e da justiça provém certamente de Deus: Um de nós tem o dom de cantar, de tocar um instrumento, outro de ministrar, de ensinar, de apaziguar, de unir, de acalmar, de orientar, de fazer entender, de curar, e assim por diante.
Cada um de nós tem certamente um ou mais dons que a nós foram dados por Deus.
E cada um individualmente tem de granjear os talentos que lhe foram confiados, de forma a que dêem bom rendimento, bom fruto.
Quanto às "novas" linguas, temos de considerar que tais linguas deverão ser novas para nós, e não para nossos ouvintes.
Durante a assembléia de Jerusalém os discípulos falavam em suas próprias linguas de origem, e eram ouvidos pelos diversos estrangeiros como se fosse na linguagem própria de suas nações.
Diferentemente de balbuciarmos palavras ininteligíveis, é daquela forma que se manifesta o verdadeiro dom de falar em "novas" linguas.
O apóstolo Paulo esclarece tal situação, ao explicar que quando houver alguém falando em lingua estranha, que haja intérprete.
Sem um intérprete, não há edificação para a Igreja, pois ninguém entenderá nada, e aquele que pela palavra edifica, estará edificando unicamente a si mesmo.
Ninguém deve ter dúvidas quanto a isso: TODOS NÓS temos dons provenientes de Deus.
Entretanto, alguns desses dons estão propositadamente ocultos, para que não recaia sobre nós nenhuma jactância, para que não pensemos que somos superiores aos demais participantes desta ou daquela igrejas.
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