Ateus em geral não entendem o porquê de certas doutrinas religiosas extremamente rígidas.
O verdadeiro cristão não tem dúvidas quanto ao que deve e ao que não deve vestir.
A sociedade em que vivemos não mais considera normal que alguém vista túnicas em público, portanto nossos trajes devem ser comuns e iguais aos da sociedade mediana.
Entretanto, o cristão é santo (isto é, "separado", "reservado") e deve trajar-se sem expor demasiadamente o próprio corpo, ao mesmo tempo evitando enrolar-se de panos de forma exagerada, de forma a causar escândalo.
Particularmente, acho que as mulheres estarão convenientemente vestidas se suas blusas não forem exageradamente decotadas, se tiverem mangas (o cuidado é na realidade com as cavas e não com as mangas em si) e se suas saias estiverem na altura dos joelhos.
A mulher cristã não deve expor-se em demasia, mas também não negar a sua natural feminilidade.
Ser feminina é uma coisa, "dar bandeira" é outra.
Se houver maquilagem, deve ser discreta, e sempre como complemento estético (jamais como suplemento).
Os homens estarão bem de calças compridas e camisa social, seja de mangas curtas ou compridas.
De qualquer forma, e apenas por questão de prudência, deve-se evitar as estampas extravagantes e os dizeres em lingua estrangeira, que podem conter alguma inconveniência.
Não há por que evitar determinadas cores, apenas as estampas extravagantes.
Ao usar bigodes ou barbas, deve-se ter especial cuidado em não descuidar-se ao ponto de aparentar negligência, ou ainda cuidar tanto desses itens ao ponto de tornarem-se em mera vaidade.
Os cabelos de homens e mulheres devem estar sempre bem tratados.
As mulheres, sempre que seu biotipo o permitir, usarão cabelos "crescidos" (sem necessidade alguma de ultrapassar o meio das costas), evitando as tinturas exageradas (por exemplo: vermelho, laranja, lilás, azul, etc.)
Não devem usar cabelos do tipo "Joãozinho", para não se parecerem com homens.
Homens devem ter os cabelos aparados, evitando-se os desenhos "de moda".
Homens e mulheres não devem negligenciar sua higiene pessoal sob o falso pretexto de "evitar vaidade".
Tudo isso sem que haja nenhum sentimento de obrigação doutrinária, mas de consenso com as coisas de Deus.
E não escrevo assim para que possa parecer agradável ou desagradável, mas porque julgo que o próprio Mestre pensaria assim, pois o cristão tem que ser ponto-de-referência unicamente de bons testemunhos, e jamais de coisas que pudessem ridicularizar a si próprio ou à doutrina cristã.
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